Blog “Dr. Silva Mello” Guarapari-ES: O SONHO DA EDUCAÇÃO

Interdição - Polivalente

A Gazeta

http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2011/02/769812-giro+capixaba.html

"Guarapari"

Polivalente funcionará em outro localOs 1,2 mil alunos da Escola Estadual Dr. Silva Mello, conhecida como Polivalente, no bairro Itapebussu, em Guarapari, passarão a estudar em um outro prédio, a 2km de distância. A unidade foi fechada por problemas na estrutura, que colocavam em risco a integridade física de estudantes e professores. O Ministério Público Estadual (MPES) entrou com uma ação civil pública, em dezembro, pedindo a interdição do local. Mas, antes que a ação fosse julgada, a própria Secretaria Estadual de Educação (Sedu) fechou a escola para reforma e alugou um novo prédio, por dois anos. As aulas - que deviam ter começado na última segunda-feira - só serão retomadas no próximo dia 14, e as horas perdidas serão repostas durante a semana, no contraturno e em um sábado. O Polivalente será totalmente reconstruído, com previsão de custo de R$ 8 milhões, mas não há previsão para início das obras.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

O SONHO DA EDUCAÇÃO




O sonho da educação.
A educação básica brasileira é uma vergonha internacional.

E o sistema político, que se baseia nos votos do povo, se esmera em cuidar, para que os votos continuem a chegar. Eles votam e os meninos que se danem.

Eu tenho um sonho de como inverter esta situação. Temos que seguir os conselhos de dois mestres em ciência política.
Nicolau Maquiavel em o Príncipe, sua obra mais clássica disse: “…não há nada mais difícil de realizar, mais perigoso de conduzir ou de êxito mais incerto do que tomar a iniciativa na introdução de uma nova ordem de coisas. Porque o inovador tem como inimigo todos os que estavam bem nas condições antigas, e defensores pouco dispostos naqueles que talvez venham a ficar bem nas novas”. E Mao Tse-tung, o lider chinês, que análogo do Maquiavel, dizia: “Somente a força pode mudar um sistema político implantado e atuante”

Então, com estes dois clássicos sobre os estudos da natureza humana se completando, estamos chegando à uma conclusão que somente à força poderemos fazer o que seria necessário para mudar esta indecência de congresso representativo, que apenas representam os seus interesses e que assassinam a ética e a decência em nome do conforto e do lucro pessoal.

Pode até parecer uma incoerência, mas o meu sonho é fazer uma revolução pacífica e sem nenhuma violência.
Os representantes eleitos com os votos populares permanecem assim como o presidente eleito. Mudam-se apenas as regras. Se os fracos não têm a força das armas, que se armem com a força do seu direito, com a afirmação do seu direito, entregando-se por ele a todos os sacrifícios necessários para que o mundo não lhes desconheça o caráter de entidades dignas de existência na comunhão internacional. (Rui Barbosa – A Revogação da Neutralidade Brasileira, 33).

Estou convocando voluntários para a revolução dos fracos.

Assim como muitos brasileiros, eu estou cansada.
Cansada de ficar impotente diante das impunidades, diante de tanto cinismo, diante da falta de representatividade. Diante da falta de perspectiva de mudanças e diante de uma falta de governo com a informação oficial de que está tudo funcionando normalmente.
Devemos sim lutar por isto e nunca esquecer os conselhos do Rui Barbosa: “Maior que a tristeza de não haver vencido é a vergonha de não ter lutado!”
(Rui Barbosa)

E pra finalizar:
Urna não é penico.
Portanto não defeque lá dentro.
(Fausto Silva)

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CARTILHA SOBRE OS DIREITOS DO ALUNO

Leis que protegem o aluno
O ALUNO É O CENTRO DA ESCOLA
Ela existe em função do aluno



* O aluno precisa da escola
- para aprender
- para se desenvolver
- para fazer amigos
- para conhecer o mundo
- para entender a vida
- para projetar o seu futuro
- para contribuir com o seu país. Por isto, ele tem o direito de permanecer na escola
- ser respeitado para aprender a respeitar
- ter um ensino de qualidade
- esclarecer suas dúvidas
- receber orientação de seus mestres
- dizer o que pensa sem medo de não ser aceito
- dizer o que gosta sem medo de ser discriminado.
- O aluno é um ser humano em formação.
- Ele precisa aprender a ter responsabilidade.
- Todos os alunos são diferentes. Mas eles têm direitos iguais.
- Nem todos têm família estruturada. Mas todos merecem respeito.
PENSE NO ALUNO COMO SE FOSSE SEU FILHO



ARTIGOS do ECA

Art. 53 - ll - A criança e o adolescente têm o direito de
serem respeitados por seus educadores.
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ARTIGO 53° -
LIVRO 1
Livro I - PARTE GERAL
Título II - DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS
Capítulo IV - DO DIREITO À EDUCAÇÃO, À CULTURA, AO ESPORTE E AO LAZER
Art. 53º A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - direito de ser respeitado por seus educadores;
III - direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores;
IV - direito de organização e participação em entidades estudantis;
V - acesso a escola pública e gratuita próxima de sua residência.
Parágrafo Único - É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais.
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Art. 232 - É crime "submeter criança ou adolescente
sob sua autoridade a vexame ou constrangimento"
(Detenção de seis meses a dois anos).
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Art.233 - É crime "submeter criança sob sua autoridade a tortura".
Art. 220 - Qualquer pessoa poderá e o servidor público deverá
provocar a iniciativa do Ministério Público, prestando-lhe informações sobre fatos que constituem objeto de ação civil, e indicando-lhes os elementos de convicção.

2 comentários:

Anônimo disse...

Parabéns amiga pelas postagens!..adorei!..é sempre bom pararmos e refletirmos na situação de nossa comunidade, estado, país, enfim...e principalmente fazer a diferença para tentar mudar esta situação.
Myrna.

Gina de Paula disse...

Aulas vagas já viraram rotina e agora a moda é colocar processo em quem denuncia.